Globo ataca mais uma vez a Ministra Damares Alves
Nota da ministra contesta todas as afirmações da publicação da Editora Globo

A revista Época desta semana traz em sua capa uma reportagem com o título “A branca levou a Lulu” dando a entender que Damares sequestrou a menina.
Lulu Kamayurá deixou a aldeia no norte do Mato Grosso há 15 anos, quando tinha apenas 6 anos. Segundo a reportagem, a avó paterna, Tanumakaru, diz que Damares e Márcia Suzuki levaram a menina “na marra” para tratar seus dentes e Lulu nunca mais retornou à aldeia.
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos emitiu uma nota para desmentir a revista e dizer que não arrancou a menina de sua família, mas que recebeu autorização de seus parentes para levá-la para tratamentos de saúde em Brasília.
“Lulu não foi arrancada dos braços dos familiares. Ela saiu com total anuência de todos e acompanhada de tios, primos e irmãos para tratamento ortodôntico, de processo de desnutrição e desidratação. Também veio a Brasília estudar”, garante Damares.
A nota diz também que “Damares é uma cuidadora de Lulu e a considera uma filha”, pois os trâmites para a adoção legal não foram feitos. “Como não se trata de um processo de adoção, e sim um vínculo socioafetivo, os requisitos citados pela reportagem não se aplicam. Ela nunca deixou de conviver com os parentes, que ainda moram em Brasília”, completa a nota.
Damares também contesta a informação de que Lulu não voltou mais à aldeia. “Ela deixou o local com a família e jamais perdeu o contato com seus parentes biológicos.” Inclusive, pais, tios e irmãos de Lulu a visitam com frequência.
Leia na íntegra:
Nota pública sobre repercussões relacionadas à matéria da revista Época
Sobre as repercussões relacionadas à matéria da revista Época no processo de adoção de Lulu Kamayurá, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos esclarece os seguintes pontos:
- A ministra Damares Alves não estava presente no processo de saída de Lulu da aldeia. As duas se conheceram em Brasília.
- Lulu não foi arrancada dos braços dos familiares. Ela saiu com total anuência de todos e acompanhada de tios, primos e irmãos para tratamento ortodôntico, de processo de desnutrição e desidratação. Também veio a Brasília estudar.
- Damares é uma cuidadora de Lulu e a considera uma filha. Como não se trata de um processo de adoção, e sim um vínculo socioafetivo, os requisitos citados pela reportagem não se aplicam. Ela nunca deixou de conviver com os parentes, que ainda moram em Brasília.
- Lulu não foi alienada de sua cultura e passou por rituais de passagem de sua tribo.
- Lulu não é pessoa pública. É maior de idade. Não foi sequestrada. Saiu da aldeia com familiares, foi e é cuidada por Damares com anuência destes. Nenhum suposto interesse público no caso deveria ser motivo para a violação do direito a uma vida privada, sem tamanha exposição
Fonte: Gospel Prime
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